Nós garotas meio Jo March
para todas as garotas que entendem a jo com a alma, nós somos ela.
Se você é aquela amiga que todo mundo fala "você demora um século pra me responder",
ou que sempre que algo está ficando sério é tipico que você envie a mensagem "acho que eu to confusa, melhor a gente se afastar" e depois se arrependem,
que se sentem vistas mas não compreendidas,
que sente falta de tudo e de todos que passaram pela sua vida,
que ama suas amizades como se fossem família,
e principalmente,
se você está escrevendo as coisas mais sentimentais desse mundo em um blog no substack,
eu tenho um aviso pra lhe dar,
talvez você também seja a jo march.
Lembro como se fosse hoje a primeira vez que assisti á obra de arte que se chama mulherzinhas, eu não sou de chorar e muito menos com filmes, mas eu me vi tanto na Jo que não teve como não me desmanchar de chorar. Eu vejo muitos comentários de pessoas dizendo que Jo era uma garota egoísta, dificil de lidar, eu vejo que a Jo simplesmente não deixava que nada atrapalhasse sua ambição. Ela é um sinônimo de liberdade, de confiança, é por isso que ela se torna tão apaixonante aos olhos do Laurie, e pelo mesmo motivo, não deu certo com ele.
jo e sua relação com o amor e a paixão
A relação de Jo com o amor, o romance e a paixão é sem duvidas uma das pautas centrais da história. No início, ela rejeita a ideia de casamento tradicional, pois valoriza sua independência e seus objetivos pessoais. Sua "paixão" por Laurie, intensa e juvenil, não é suficiente para ela se casar, até porque o amor não é suficiente, Jo entende que o amor vai além da emoção momentânea. Sinto que ela se manteve tanto nisso, indo e voltando, não por estar apaixonada por Laurie, mas pela experiência de se sentir amada por ele
"I care more to be loved. I want to be loved."
"That is not the same as loving"
Jo escolhe um amor que não limita sua liberdade, mas a complementa. Com isso, ela redefine o conceito de amor, mostrando que ele deve ser uma escolha consciente, que respeite os próprios sonhos e aspirações, em vez de ser uma obrigação ou sacrifício.
Aprendizados que Jo, sendo meu alter ego mais interior, me trouxe ao assistir esse filme que mudou meus conceitos da vida
Jo March me mostrou que ser verdadeira a si mesma é algo fundamental na sua vida, que é essencial que a gente trace nossos próprios caminhos mesmo que isso signifique desafiar o que as pessoas esperam de nós. Ela também valoriza a amizade e a família com toda a sua alma, ressaltando como o apoio das pessoas queridas é fundamental. Ao se recusar a casar apenas por obrigação, Jo nos ensina a buscar nossa própria felicidade, sem se moldar ao que os outros querem, "ele era um garoto otimo" ok, só não era pra mim e ta tudo bem. Por fim, Jo aprende a equilibrar seus sonhos com as realidades da vida, nos ensinando a crescer sem deixar de lado o que realmente queremos e idealizamos pra nosso futuro.
No fim das contas, Jo é um exemplo de como lutar pelos próprios ideais, dar valor às relações verdadeiras e entender que o sucesso e o amor vêm com dedicação e autenticidade.
nao poderia ser eu. casaria com o louis garrel a primeira vista.
Me identifico tremendamente com ela , simplesmente n consigo me imaginar com ninguém no momento.